sábado, 26 de março de 2011

Exposição: Joãozinho da Goméia - o cotidiano e o sagrado em Duque de Caxias.

Profª. Tânia Amaro, diretora do IH-CMDC, ao lado de alguns
objetos da exposição, pertencentes a Joãozinho da Goméia.
Na última 5ª feira (24/03/2011), no Salão de Exposições do Instituto Histórico-CMDC, foi aberta a exposição Joãozinho da Goméia: o cotidiano e o sagrado em Duque de Caxias.  A mostra, além de lembrar um dos líderes religiosos mais populares da Baixada Fluminense, se insere nas comemorações por ocasião do Dia Municipal da Cultura em Duque de Caxias.
Na abertura da exposição, a professora Tânia Amaro (diretora do IH-CMDC) e o presidente da Câmara Municipal de Duque de Caxias, o vereador Mazinho, ressaltaram a importância de iniciativas como essa, que visam resgatar o passado da cidade e discutir um assunto sempre tão atual quanto polêmico: o respeito à diversidade cultural e religiosa.
No decorrer de sua fala, o vereador Mazinho destacou a importância do local onde foi o terreiro de Joãozinho da Goméia como um espaço de Memória, sinalizando a proposta de transformação do referido local em um Centro Cultural da Diversidade.  Na presença de representantes de várias instituições da cidade de Duque de Caxias, a ideia lançada pelo vereador, foi muito bem acolhida.
Após esse momento, foi a vez do professor Antônio Augusto Braz, vice presidente da Associação de Amigos do Instituto Histórico (ASAMIH), destacar a importância da História como construção cotidiana e coletiva.  Dentro dessa perspectiva, Antônio Augusto reforça o interesse, sempre renovado, pela História Local e pela contribuição variada dos caxienses (nascidos na cidade ou migrantes, como o homenageado baiano, Joãozinho da Goméia) na construção dessa história.
O vereador Mazinho e a professora Tânia Amaro entregam
singela homenagem à Mãe Kitalla, outrora filha de santo de
Joãozinho da Goméia.
Ao final da cerimônia, o vereador Mazinho e a professora Tânia entregaram à Mãe Kitalla, uma reprodução da extinta revista O Cruzeiro, datada de 1967, em que Joãozinho da Goméia aparecia ladeado por duas de suas filhas de santo, uma delas, Kitalla.  Após essa justa homenagem, a mostra foi aberta à visitação de toda a comunidade.
De nossa parte, consideramos de grande importância toda e qualquer iniciativa como essa.  Duque de Caxias e seus habitantes, assim como Queimados, fazem parte desse todo chamado Baixada Fluminense, que tem muita história para contar!  Esperamos que, a partir desses pequenos gestos, possam ser despertados o interesse e a consciência  da população local a respeito de sua história.

Vereador Mazinho (presidente da Câmara Municipal de Duque de Caxias), Professor Nilson Henrique (representante da Secretaria Municipal de Educação de Queimados) e Professor Antônio Augusto Braz (presidente da APPH-Clio).

4 comentários:

  1. Meu amigo,parabéns por cada passo dado em busca da valorização do NOSSO patrimônio!Como diz Serginho:Tamo Junto(sic)rs
    Bjks e, mais uma vez,parabéns!
    veronica

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  2. PARABÉNS PELA INICIATIVA, E PELO RESGATE DA MEMÓRIA DESTE HOMEM QUE FOI UM DOS MAIORES PAIS DE SANTO DESTE PAÍS!!!

    UM FORTE ABRAÇO!!!

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  3. O resgate e ao manter vivea a história em glória do meu avô João , nos deixa lisongeados....Mojuba

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  4. eu me chamo ricardo rodrigues babalorixa oyazemim pois eu acho que todos os vereadores do municipio de duque de caxias junto com o prefeito e deputados estaduais e federais e senadores do rio de janeiro e o ministro da cultura posam ergue o terreiro da gomeia de novo como um terreiro

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