Espaço dedicado à Memória da Educação - CEPEMHEd. |
Criado oficialmente, no ano de 2008, por meio da Lei nº 2224 e subordinado à Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias, o Museu Vivo do São Bento se enquadra em uma nova perspectiva museológica, que busca a interação entre a necessidade da preservação do patrimônio local e a história de vida da população. Trata-se de um museu a céu aberto, também conhecido como Ecomuseu ou Museu de Percurso, que reúne vários Lugares de Memória em um trajeto que abrange vários períodos da História do Brasil, da região e da própria cidade de Duque de Caxias: da dita Pré História, ao tempo presente. Tal premissa busca despertar a consciência social dessa população, legitimando-a como agente histórico da região em que vive ou trabalha.
Poema-bar: espaço, dentro da sede do museu, para literatura, artes, música, gastronomia e o que mais vier... |
Em 2010, o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) reconheceu o Museu Vivo do São Bento como importante ponto de memória, dentre os dezenove escolhidos por essa instituição em todo o Brasil. Entretanto, essa importância cultural e social ainda carece de incentivo e investimentos que possibilitem a restauração e preservação de vários elementos que compõem o percurso do museu. Exemplo dessa lamentável situação é o prédio que outrora foi a sede da Fazenda de São Bento (ou Fazenda do Aguassu) e que hoje, padece em precário estado de conservação, sendo sustentado por vigas improvisadas, aguardando restauro urgente, antes que venha abaixo...
O professor Antônio Augusto expõe aos presentes, a premissa do Museu do São Bento. |
Pensando nisso, um expressivo grupo de pesquisadores e lideranças comunitárias e sindicais, responsáveis pela gestão do museu e do projeto em torno da revitalização dessa área, vêm buscando firmar parcerias com órgãos ou agências de fomento de atividades educativas/culturais, interessados em apoia-los nessa empreitada. Nesse sentido, no último dia 28, estiveram reunidos na sede do museu, membros dessa comissão de gestão e o senhor Celso Pansera, presidente da FAETEC, representando a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia. Após breve exposição do histórico da região onde se encontra o Museu de Percurso do São Bento e das questões sócio culturais que ele introduz, foram enfocadas as dificuldades encontradas pelos gestores para o pleno desenvolvimento desse projeto. O objetivo era buscar o apoio do governo estadual, no sentido de estabelecer possíveis parcerias que ajudassem resolver alguns dos, já citados, problemas que "atormentam" o Museu Vivo do São Bento e prejudicam o exercício pleno da sua proposta educativa.
O grupo, reunido, debate as possibilidades de ação. |
Nós, do Memória e Patrimônio Histórico de Queimados, também estivemos presentes a esse encontro, a convite do professor Antônio Augusto Braz, pesquisador-membro do CRPH e da APPH-Clio. Na condição de historiadores, pesquisadores da História da Baixada Fluminense, nos inspiramos em iniciativas como a do Museu Vivo do São Bento e sonhamos com o dia em que poderemos levar para Queimados, propostas como essa...
Da esq. para a dir.: professores Nilson Henrique e Antônio Augusto, Celso Pansera, presidente da FAETEC e professores Alexandre Marques, Marlúcia Santos e Claudia Costa. |
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