Às 14h da última quarta-feira (13/11/2013), a comunicação intitulada "'Dilemas da subjetividade contemporânea': um estudo sobre as memórias queimadenses" foi apresentada pela Profª. Mestranda Claudia Costa, no simpósio temático História do Tempo Presente e Memória, sob a coordenação do Prof. Dr. Rafael Pinheiro de Araújo (UNILASALLE). Esse simpósio integrou a programação da VIII Semana de História Política da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, um evento organizado por alunos do mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em História dessa instituição (PPGH/UERJ). O evento conta com a participação de docentes e discentes de cursos de graduação e programas de pós-graduação de todo o Brasil, e busca fomentar as discussões acadêmicas sobre os variados temas que vêm sendo pesquisados em tais instituições.
Tendo em vista essa proposta, a comunicação apresentada pela professora Claudia objetivou
identificar e debater alguns aspectos das memórias queimadenses, no contexto do crescimento experimentado pela cidade, notadamente a partir da última década. Nesse sentido, a professora Claudia construiu suas indagações, tomando como ponto de partida o desconforto revelado pelas falas de muitos entrevistados que cederam seus depoimentos para fins de pesquisa, diante da ideia de modernização acelerada. Baseando-se em Elizabeth Jelin, a professora Claudia argumenta que o crescente
interesse, verificado entre os depoentes que procuram compartilhar suas memórias, guarda em si, o desejo de "resposta ou reação, diante
das mudanças rápidas e de uma vida sem âncoras ou raízes" (JELIN, 2002: 9). Nesse sentido, constatamos que a preocupação de muitos queimadenses,
especialmente àqueles cujas trajetórias de vida se caracterizaram pela maior
atuação na esfera pública, introduz questões como a importância das memórias
para a escrita da história, a patrimonialização cultural e a dívida do presente
com o passado (PEREIRA e MATA, 2012: 20-21).
A professora Claudia Costa, mestranda do Programa de Pós-Graduação em História da UERJ, discute aspectos das memórias queimadenses. |
Ao final das apresentações, abriu-se o debate, onde houve a oportunidade para a abordagem mais ampla de todo o trabalho que desenvolvemos ao longo dos últimos anos. Esse trabalho, do qual essa pesquisa de mestrado é apenas uma das faces, visa fomentar as reflexões sobre a historicidade de Queimados, as possibilidades para a escrita de sua história e as interfaces estabelecidas com o ensino da história local nas escolas da cidade.
Profª. Mestranda Fabíola Amaral (USS), Prof. Dr. Rafael Araújo (UNILASALLE) e Profª. Mestranda Claudia Costa (UERJ): debate. |
Nasci em Queimados e acho muito importante ,eu gostaria de ver o rio Abel como está ficando depois das reformas,vivi na rua Esperança fui criado no bairro do centro de Queimados ,agora eu moro no litoral de São Paulo
ResponderExcluircomo é bom ver um trabalho assim cheio de valores culturais!
ResponderExcluirAgradecemos os comentários: estejam certos de que eles nos estimulam a continuar e aprimorar cada vez mais o nosso trabalho. José Aurélio: vamos tentar reunir alguns registros fotográficos do Rio Abel e, esperamos, em breve, poder postar alguma coisa por aqui.
ResponderExcluirAbraço a todos.
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