Professores Claudia Costa e Nilson Henrique falam um pouco sobre a proposta do evento, antes da abertura. |
Prof. Nilson apresenta a mesa de debates, composta pelos professores Luís Reznik e Paulo Knauss e mediada pela professora Márcia Gonçalves. |
A seguir, foi formada a mesa de debates com os historiadores Luís Reznik, professor da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/UERJ) e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e Paulo Knauss, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e Diretor do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ). Contando com a mediação da professora Márcia de Almeida Gonçalves, coordenadora do NUBHES/UERJ, os professores Luís e Paulo expuseram um pouco de suas experiências com projetos que, a partir das reflexões sobre as memórias e o patrimônio cultural, apontam alternativas para a escrita da história local. Por meio da produção de material audiovisual, elaborada em conjunto com outros professores-pesquisadores e alunos-bolsistas no decurso desses projetos, os professores apostam no estreitamento da relação entre historiografia e o ensino de história. Ao final, o debate foi aberto e os participantes do evento
puderam propor perguntas e compartilhar inquietações e reflexões com os expositores.
Professores colocam questões à mesa. |
Após pausa para o almoço do pessoal, o turno da tarde começou com as oficinas. Com temáticas variadas, mas sem perder de vista a proposta basilar do evento, professores-pesquisadores vinculados à diversas instituições trouxeram mais questões para fomentar o debate acerca dos estudos sobre memória, história, identidades e educação. Nem o forte calor, nem o terrível barulho, causado por um evento realizado na quadra esportiva ao lado do teatro-escola, abalaram o interesse dos participantes: professores e ouvintes se mantiveram atentos e dispostos a discutir um pouco mais, a respeito de suas experiências e práticas.
Oficina da professora Juçara Mello: a discussão sobre o Patrimônio Cultural foi um dos temas que perpassaram as oficinas. |
Encerrando o evento, a professora Márcia Gonçalves proferiu conferência, na qual chamou a atenção para a temporalidade disjuntiva das memórias e a importância da articulação entre as esferas local, regional, nacional e global, para a escrita da história. Essa conferência fechou, por volta das 18h, os profícuos debates iniciados durante esse dia. Entretanto, esses debates introduziram importantes questões que, certamente, nos ajudaram (ou ajudarão) a pensar e repensar a história da cidade de Queimados e da Baixada Fluminense, suas problemáticas e seus sujeitos.
Parabéns profª Claudia Costa, um belíssimo trabalho, tão enriquecedor que deveria ser realizado tantas outras vezes que nunca seria demais.
ResponderExcluirVocês do Patrimônio Queimados, professores Claudia e Nilson, conseguiram reunir professores, autoridades no assunto, pessoas que se dedicam a memória e ao patrimônio cultural, pessoas de fato comprometidas com a educação.
Parabéns!